Em um momento que as Recuperações Judiciais estão em alta, é preciso ter cuidado em decidir tomar esse rumo para uma empresa. O alerta é da especialista Gabriele Chimelo Ronconi, advogada-coordenadora da Área de Recuperação de Empresas da Scalzilli.fmv Advogados & Associados e Vice-Presidente da Comissão de Falências e Recuperação Judicial da OAB/RS. Os empresários devem atentar principalmente para dois quesitos: ter um plano econômico-financeiro realmente viável para ser executado a médio prazo e ter acesso alternativo a linhas de crédito. Segundo a advogada, a inexistência desses fatores levará ao insucesso do plano e a possível decretação da falência. “Já há soluções modernas de gestão de crise, com participação de credores e mudanças internas na estrutura da empresa, sem necessidade da Recuperação Judicial”, diz. Para a advogada, a recuperação judicial deve ser a última alternativa, principalmente pela desconfiança que o mercado ainda vê nesse tipo de prática de moratória legal.
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